Kiki Bispo nega pretensão de judicializar eleição na CMS
- SC Noticias
- 31 de mar. de 2022
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Segundo o vereador licenciado, recondução de Geraldo Júnior "foi antecipada com o aval dos vereadores" e tem legitimidade
Adriano Villela / Jamile Amine

O secretário municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer, Kiki Bispo, negou nesta quinta-feira (31) que tenha pretenção de judicializar as eleições na Câmara Muncipal de Salvador, que na terça-feira (29) assegurou um terceiro mandato à frente da casa para Geraldo Júnior (MDB). Durante a inauguração do Cras da Federação, Kiki – que é vereador licenciado – voltou a admitir que tem o desejo de um dia dirigir o legislativo, mas respeita a decisão dos vereadores.
“A eleição foi antecipada com o aval dos vereadores”, afirmou o secretário. Geraldo Junior – que na quarta-feira (30) foi anunciado como pré-candidato a vice-governador pela chapa liderada pelo PT – foi reconduzido para um mandato que se inicia em 2023, após mundança na Lei Orgânica do Município. “Isso já havia sido ventilado há algum tempo. Se eu quisesse fazer alguma espécie de judicialização, teria feito de forma preventiva”,afirmou Kiki.
Nos bastidores, a informação é de que o secretário teria avaliado a ação no legislativo como golpe, por ser nome forte para a sucessão na Câmara. Nesta quinta, o secretário negou o atrito e afirmou que vai continuar mantendo boas relações com o emedebista.
Kiki ressaltou que o prefeito Bruno Reis “é extremamente republicano, ele reconhece a legitimidade da Câmara, a independência da Câmara” e que ele, não só como vereador licenciado mas também por dever profissional como advogado, respeita a legalidade das decisões. O secretário lembrou que poderia ser exonerado por um dia do Executivo e participar diretamente da eleição, caso fosse intenção do prefeito interferir no processo legislativo.










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