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Construção civil supera pandemia e expectativas em 2023 são obras estruturantes

  • Foto do escritor: SC Noticias
    SC Noticias
  • 20 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

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Por Cleusa Duarte


De acordo com levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentado no último dia 9, o Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 2,8% no primeiro trimestre deste ano, sendo que um dos destaques foi a Construção Civil com crescimento de (+3,3%). Para o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon/BA) mesmo diante de tantos desafios como aumento dos insumos, o setor também conseguiu avançar e demonstrar força na geração de emprego. As expectativas para 2023 são em relação a obras estruturantes como a ponte Salvador/Itaparica e Porto Sul.


“A construção civil tem saldo de 138. 742 empregos apenas na Bahia. Desde o início da pandemia procuramos soluções. Procuramos um parceiro ainda em 2020, que foi o SESI para criar protocolos de saúde e segurança. Com os protocolos criamos a retomada dos canteiros e o programa chamado de blitz no canteiro. Médicos do trabalho e técnicos de seguranças visitavam esses canteiros e verificavam se estavam em segurança e se vinham sendo aplicadas as normas, além de verificar se a higienização e novos hábitos estavam sendo praticados e assim seguimos com o trabalho sem números significativos de infecção pelo coronavírus”, comenta o presidente do Sinduscon/BA Alexandre Landim Fernandes.


Fernandes ainda destaca que com a pandemia as pessoas ressignificaram o sentido dos imóveis, em relação à habitação. “Antes o imóvel era para uma dormida, onde as pessoas paravam para se acomodar no final do dia. Com o isolamento perceberam que precisavam ficar mais tempo no lar e precisavam de outras oportunidades. Além de lar era preciso abrigar o sistema home office. Além disso, os filhos passaram a estudar em casa através do sistema online. Por isso, no final de 2020 e início de 2021 foram os melhores períodos de venda do setor. As vendas que aconteceram nessa época são justamente as que estão originando as novas obras no mercado imobiliário. Também se intensificaram obras de infraestrutura e interesse social como hospitais, que movimentaram o setor. Agora, na sequência desenvolvida a questão sanitária há um volume razoável de obras de infra-estrutura, saneamento e escolas.”


Para o segundo semestre deste ano, Fernandes destaca que as perspectivas são muito boas, já que ainda estão sendo realizadas as vendas relativas de construções no ano passado e muitas contratações estão ocorrendo. "A gente tem um ciclo de obra que ultrapassa o ciclo da pandemia, então vamos viver esse ciclo de crescimento ainda no segundo semestre. O que sinaliza uma preocupação é que o mercado imobiliário não está vendendo no mesmo ritmo de 2020 e 2021. O mercado de corporação precisa ser mais efetivo para gerar obras em 2023. Muitas obras estão sendo realizadas com prazo de entrega para final do ano ou início do ano que vem. Temos boas expectativas em relação às obras estruturantes como a ponte Salvador/Itaparica e Porto Sul.”

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