Bruno Reis declara apoio a Ciro Gomes na disputa presidencial

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), declarou ontem apoio ao presidenciável Ciro Gomes

Por Henrique Brinco

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), declarou ontem apoio ao presidenciável Ciro Gomes (PDT). A declaração chega após o anúncio da vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) como vice na chapa nacional pedetista. "É claro que vou votar na minha vice", disse, durante inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Castro Alves, no Imbuí.

O gestor também comentou a ausência de ACM Neto (União Brasil) no debate promovido pela Band no último domingo entre os candidatos ao Governo da Bahia. Ele aproveitou para alfinetar o principal adversário do grupo, o ex-Secretário de Educação da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT).  "Educação não se faz em palanque ou debate", ao comparar o avanço da capital no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) com a última colocação do estado no mesmo indicador.

"Educação não se faz em palanque ou em debate, como ontem na televisão. Educação se faz priorizando, investindo recursos públicos. E vejam vocês que diferença. Estamos subindo e disputando as primeiras posições do Ideb no Brasil, enquanto o estado da Bahia é o pior do Brasil em Educação", afirmou. "Quando a gente começar a entregar o tablet para essas crianças, vai ter um bocado de aluno querendo vir da rede estadual para a municipal", acrescentou o prefeito, ao falar dos equipamentos que serão entregues a partir de setembro aos 116 mil estudantes da rede municipal.

Bruno propôs um "pacto" pela educação, para dar "um salto em qualidade", e lembrou sua meta de entrar para a história como "o prefeito da educação". "Ano passado e esse ano, nossa rede aumentou em 20 mil novos alunos. Em nenhum momento você viu o prefeito dizendo que não tinha escola para as crianças, que não tinha condição de receber, pelo contrário", afirmou.

O gestor municipal destacou também o esforço feito em meio à pandemia para manter o investimento no setor. "Ano passado, os prefeitos não estavam obrigados a investir 25% da receita corrente líquida em educação, por causa da pandemia. Mas eu investi. E esse ano eu tenho certeza que vamos passar e muito", apontou.