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Biocombustível de macaúba mudará vida de agricultores em MG, diz Lula

  • Foto do escritor: SC Noticias
    SC Noticias
  • 1 de set.
  • 2 min de leitura

Lula inaugura empresa que investirá R$ 3 bi em biocombustíveis em MG


Presidente Lula durante visita às instalações e cerimônia de inauguração do Centro de Tecnologia e Inovação Agroindustrial e de lançamento do programa Valoriza. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula durante visita às instalações e cerimônia de inauguração do Centro de Tecnologia e Inovação Agroindustrial e de lançamento do programa Valoriza. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A agricultora Maria Eunice Soares de Machado Costa, de 60 anos de idade, moradora de Montes Claros (MG), descobriu que a macaúba que planta em sua roça poderia transformar não só a própria realidade, mas também mudar o mundo. 

Nesta sexta (29), ela foi chamada de “revolucionária” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração do Centro de Tecnologia e Inovação Agroindustrial da empresa Acelen Renováveis. Vai ser pela macaúba que será produzido biocombustível com um investimento previsto de US$ 3 bilhões.

“Para mim, é uma grande alegria saber que nós, agricultores, vamos fazer parte desse investimento que vai não só favorecer a nós, mas também ao meio ambiente”, disse a trabalhadora rural. Ela faz parte da Cooperativa dos Agricultores Familiares e Agroextrativista Ambiental do Vale do Riachão.

No evento de inauguração, o presidente Lula pediu para que ela contasse ao público e às outras autoridades presentes que, desde a década de 1990, ela luta pela sustentabilidade da região. 

“Essa mulher tem muito a ver com a história da sobrevivência da macaúba aqui nessa região”, testemunhou Lula.

Luta pela produção

Ao microfone, lembrou que o Rio Riachão, que banha a área, começou a secar depois que fazendeiros da região instalaram pivôs de irrigação apenas para as próprias terras e tirando água dos pequenos produtores.  “Foi uma luta muito grande durante três anos. Até que conseguimos lacrar os pivôs dos grandes produtores”, disse a agricultora. 

Segundo explica a empresa, o fruto extraído pelos produtores passa pelo processo de limpeza e esmagamento. Depois, o óleo vegetal vira querosene de aviação verde, um diesel verde. 

O projeto envolve uma área plantada de 180 mil hectares, sendo que 20% são de pequenos agricultores. A previsão é que, em 10 anos, sejam gerados 85 mil empregos.


Agencia Brasil

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