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67 % usarão dinheiro para pagar dívidas, aponta Serasa

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    SC Noticias
  • 27 de mai.
  • 2 min de leitura

Quase um terço dos brasileiros considera o valor fundamental no orçamento anual Primeiro lote de pagamentos começa em 30 de maio para contribuintes prioritários


Foto: Joédson Alves
Foto: Joédson Alves

Os brasileiros já sabem o que fazer com a restituição do Imposto de Renda, como revela pesquisa da Serasa: vão pagar contas. Pelo menos 25% dos contribuintes projetam usar o dinheiro a receber para pagar dívidas, 23% precisarão quitar contas básicas e 11% terão de resolver um débito que não estava previsto. Apenas 16% dos entrevistados vão conseguir poupar o valor a ser ressarcido e 14% pretendem investir. 


Apesar de as declarações poderem ser entregues até o dia 30 de maio, o calendário de restituição se inicia neste mesmo dia para os chamados contribuintes com prioridade legal (com mais de 60 anos, pessoas com deficiência ou doença grave e educadores) que fizeram a declaração mais cedo.


Produzido pelo Instituto Opinion Box, o levantamento encomendado pela Serasa ouviu 1.973 consumidores de todas as regiões. Apesar de não ser novidade o uso da restituição para honrar compromissos financeiros, a pesquisa indica uma significativa alta no destino do dinheiro do leão para pagar contas: em anos anteriores, apenas 45% usaram o recurso para negociar pendências – contra os 67% que pretendem fazer esse uso agora.

Analisando todas as respostas dos contribuintes que têm imposto a ser restituído, percebe-se que 7% dos entrevistados projetam usar a devolução para cuidar da saúde e 6% conseguirão usar o dinheiro para compras ou viagens. Uma pequena parcela de 3% imagina usar o dinheiro ou parte dele para a reforma de seu imóvel e 2% já contam com o valor para contribuir num negócio próprio.


Dicas do especialista

Especialista em educação financeira da Serasa, Thiago Ramos sugere que o Imposto de Renda faça parte do planejamento fixo do consumidor, não apenas como uma obrigação legal, mas como uma oportunidade anual de reorganizar as finanças. 

“O ideal é que o contribuinte se prepare desde o início do ano, guardando comprovantes e acompanhando as mudanças nas regras, por exemplo. Esses cuidados não só facilitam o processo, como também permitem inclusive aproveitar melhor uma eventual restituição – seja para sair do vermelho ou para começar uma reserva financeira”, explica Ramos.


Tribuna da Bahia

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